quarta-feira, 27 de julho de 2011

Por Toda Vida - Continuação 16

Nara acaba indo pra o hospital pois passou muito mal com a noticia da morte

do pai e por ter sido pega.

Na mansão Petroni


R: Oi Joana, a minha mãe não tá?

J: Ela foi no hospital ver a Nara.

R: Ela foi sozinha?

J: Não foi com Dona Fátima. Você foi visitar ela?

R: Eu passei lá ontem pra saber dela, mas não entrei no quarto pra vê-la. Você sabe

a gente nunca se deu bem.

Joana só assente com a cabeça.

Logo em seguida chega dona Amália e Fátima.

A: Oi Serafina.

R: Oi mãe oi tia. Vocês foram ver a Nara?

A: a gente foi sim. Mas me deu muita dó da Nara, ela tá muito deprimida.

F: Ela gostava muito do pai, e a morte dele foi um choque. O que será dela agora hein

Amália.

A: Não sei Fátima, agora ela só tem a nós.

R: Vocês não tá pensando em trazer ela pra cá não neh.

A: Filha, a gente não pode abandonar ela.

R: Olha mamãe não vou falar nada, faça como achar melhor. Eu vou indo. –diz se

despedindo da mãe.
Uns dias depois Nara recebe alta do hospital.


N: Oi tia Amália. – diz Nara abraçando a tia. – Que bom que a senhora vai deixar eu

ficar aqui.

A: senta aqui minha filha. - diz ela sentando ao sofá. – só que você não vai ficar aqui

não Nara, assim que o Colibri chegar ele vai te levar até seu apartamento.

N: Se a senhora acha melhor eu ir pra lá, eu sei que aprontei, não quero mais

importunar ninguém.

A: Eu queria que você ficasse aqui, mas é que Serafina tá sempre aqui...

N: Eu entendo tia. - diz ela com cara triste. - Será que posso tomar um banho.

A: Pode sim claro. Vá lá no seu quarto.





Na casa de Claude.

C: Que carinha é essa hein. – diz Claude abraçado a Rosa.

R: A Nara recebeu alta hoje, e não me conformo de ela não ter sido presa.

C: Não encontrou provas contra ela, a culpa ficou tudo no pai dela e daquele Julio.

R: O Julio nunca prestou, sempre foi um mau caráter. Eu espero que ele fique pra

sempre lá.

C: você disse que sua mãe achou ela muito mudada.

R: Ela disse que ela tá mais calma, mais boazinha. Mas eu não to com pressentimento

bom sobre a Nara, eu acho que ela vai aprontar alguma.
C: Talvez ela tenha mudado mesmo, com a perda do pai.

R: Pode ser. – diz Rosa pensativa.






No dia seguinte na Construtora Frazão esperava Claude impaciente.


F: Até que enfim chegou.

C: que aconteceu.

F: Claude você não sabe tem um empresário italiano que quer investir no nosso

projeto.

C: você tá falando serio Frazon.

F: Serissimo. Acabei de receber o e-mail dele. Eles ficaram sabendo do nosso projeto

e gostaram muito e quer investir o que a gente precisar.

C: E quando ele vem?

F: Amanhã.

C: isso é bom, deixa tudo preparado enton hã.

F: E Rosa não vai vim trabalhar hoje.

C: Vai vim a tarde, ela disse que ia passar na casa da mãe.

F: A Janete disse que a Nara saiu do hospital e tá muito mudada.

C: A Rosa non acredita na mudança dela non.

F: E nem eu francês, aquilo lá é uma peste ou melhor uma cobra.
No dia seguinte o empresário italiano Luigi Mancini chega a empresa.

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L: Como vai Dr. Claude, Dr. Frazão, é um prazer conhecê-los.

C: O prazer é nosso, fico feliz que tenha gostado do nosso projeto.

F: Sr. Luigi me diz uma coisa, como ficou sabendo desse projeto?

L: Dr. Frazão, sou um empresário que to sempre a procura de bons projetos. Eu

gostei do projeto de vocês e vou investir o que precisarem.

C: Vou pegar o projeto e os contratos assim o senhor dá uma analisada melhor.

L: Claro quero sim. Eu vou indo, amanhã estarei de volta.
Nisso Rosa entra na sala.

R: Luigi! O que você tá fazendo aqui? Que surpresa boa.

L: Oi Rosa. – diz abraçando-a. – Eu vim a negócios.

R: Negócios?

L: é, lembra quando você me disse das casas populares.

R: Lembro sim. Você tá me dizendo que vai investir na construção das casas

populares.

L: isso mesmo. Eu vou indo, preciso ajeitar umas coisas e ver minha estadia no hotel,

já cheguei e vim direto pra cá, to muito cansado.

R: O que você acha de jantar em casa hoje.

L: é um convite irrecusável.

R: Que bom, a gente vai ter o maior prazer em recebê-los. – diz ela abraçada a

Claude que só observava os dois.
F: então é por causa de você que ele vai investir. – diz Frazão surpreso assim que

Luigi sai.

R: Eu conheci o Luigi quando tava na Itália e contei pra ele do projeto, não imaginei

que ele fosse querer investir.

C: Vai ver ele se apaixonou por você. – diz Claude num tom de ciúmes.

R: Dr. Claude você tá com ciúmes. – diz sentando no colo dele.

C: Claro que non. Ele tem idade pra ser seu pai.

R: Isso é verdade e você acabou de me dar uma idéia.

C: que idéia hã.

R: Depois te conto. Se precisar eu to lá na minha sala. – da um selinho nele e sai.








A noite Rosa prepara o jantar.



L: Adorei o jantar Rosa.

R: Que bom Luigi. Pode voltar quando quiser.

L: Eu vou me despedir da sua mãe. Com licença.

C: você non tem jeito hã. – diz Claude se aproximando assim que ele sai.

R: eles formam um casal bonito. – diz ela vendo a mãe conversando com Luigi.

Uns dias depois.

N: Oi Claude. – diz Nara entrando na sala dele.

C: O que você tá fazendo aqui Nara? – diz ele surpreso.

N: eu sei que não devia tá aqui. Mas eu vim pedir desculpas pelo que fiz. Eu fui

enganada pelo Julio e to arrependida.

C: já tá desculpada, é melhor ir embora tenho muito serviço.

N: Na verdade eu vim te pedir uma coisa.

C: que coisa hã.

N: eu não agüento ficar em casa sem fazer nada. Depois que meu pai morreu só vivo

chorando dentro de casa. Eu queria trabalhar.

C: Você quer trabalhar?

N: eu sei que é absurdo que nunca trabalhei, mas posso ajudar em alguma coisa. Me

deixa trabalhar aqui Claude eu fico em casa e só penso besteira. – diz ela com voz de

piedade.

C: Eu non sei Nara, preciso conversar com Rosa.
N: Eu vou entender se ela não aceitar, ela não gosta mesmo de mim. Obrigada

mesmo assim. – diz e já sai.



Frazão que ver ela saindo da sala de Claude estranha e vai falar com o amigo.


F: Claude, era a Nara que tava aqui?

C: era ela mesma Frazon.

F: O que ela queria.

C: pedir desculpas e quer trabalhar aqui.

F: o que? – fala ele surpreso. Tem certeza que era mesmo a Nara? Porque se for ela

não deve tá bem, ela sempre odiou isso aqui, a única coisa que ela interessava era o

dinheiro daqui, isso sim. No mínimo deve tá aprontando alguma.

C: Como você é maldoso hã, ela tá mudada depois da morte do pai, até o jeito de

vestir e falar, você non viu non.

F: Eu sou maldoso e você um tapado.

C: Frazon, o que é isso olha como fala comigo.

F: Eu falo sim porque é verdade, a Nara nunca vai mudar francês, ela sempre vai ser

uma pessoa má, egoista e interesseira. Agora se você acredita nela o problema é seu

e não vai dizer depois que eu não avisei tá.
Frazão sai e deixa Claude pensativo.


A noite ele chega em sua casa e encontra Rosa dormindo no sofá.

C: Oi cherrie. – diz beijando o pescoço dela. – acorda.

R: Claude você demorou. – diz ela com voz sonolenta e abraçando o marido.

C: são esses contratos novos, acabei me atrasando. Porque non foi pra cama.

R: Achei que não ia demorar, fiquei te esperando e acabei cochilando.

C: enton vamos subir hã.


Eles sobem e antes Claude passa no quarto da filha e logo vai pra o quarto.

C: Rosa preciso te falar uma coisa.

R: Fala o que foi. – diz Rosa saindo do closet.

C: A Nara foi na empresa hoje.

R: O que ela queria? – diz sentando na cama e olhando pra Claude.

C: Ela quer trabalhar lá.

R: O que? – diz Rosa se levantando abruptamente.

C: Eu achei ela muito diferente, bem mudada. Ela tá sofrendo depois que perdeu o

pai. Eu tava pensando em contratá-la. O que você acha.

R: Você deve tá de brincadeira. Eu não quero ela lá. Agora se você quiser contratar é

problema seu. – diz e vai pra o banheiro.

C: cherrie a gente precisa dar uma chance pra ela, ela me pareceu bastante mudada.

R: Claude faça o que você quiser. – diz fechando a porta na cara dele.
Assim que amanhece Rosa se levanta primeiro que ele e desce pra tomar café com a

filha.


G: O papai não levantou ainda mamãe.

R: Deixei ele dormindo.

G: Vocês brigaram, tá com uma cara tristinha.

R: Seu pai é um cabeça dura sabia.

G: O que ele fez dessa vez.

R: quer contratar a Nara pra trabalhar na empresa.

D: o doutor Claude ficou maluco é. – diz dadi que tava ao lado delas.

R: Só pode Dadi.

G: Mas você não vai deixar né.

R: Eu vou ver o que posso fazer. – diz se levantando da mesa. – quando o Claude

levantar diz que fui na casa da Janete e depois vou pra empresa.

D: Aviso sim dona Rosa e sua mãe ligou hoje cedinho e disse pra ligar pra ela.

R: obrigada vou aproveitar e ir lá também. – diz e da um beijo na filha. – Tchau meu

amor.
Assim que Claude chega na construtora encontra Nara na sua sala.

C: Nara

N: Oi Claude, eu vim saber o que você decidiu. Não conseguir dormir essa noite

pensando.

C: eu non sei se vai ser uma boa idéia, non. Rosa non quer.

N: eu já imaginava. – diz se levantando. – Obrigada por tudo Claude. – sai com cara

de choro deixando Claude preocupado.




Na mansão Petroni


A: Oi filha, que você tem hein, porque essa cara triste.

R: não to triste não mãe, to feliz que a senhora encontrou um novo amor.

A: eu que achei que isso nunca mais ia acontecer. Seu pai foi o único homem que

amei. Mas agora o Luigi apareceu e to feliz ele é um homem muito bom.
R: Eu sei. E quando vai ser o casamento?

A: ainda é cedo pra isso filha. Ele tem negócios na Itália e precisa voltar. E você e o

doutor, a Gabi disse que vocês não anda bem.

R: como sempre a Nara no nosso caminho.

A: o que ela fez dessa vez.

R: Agora ela se faz de vitima e o Claude acredita. As vezes da vontade de ir embora e

deixar ele pra sempre.

A: Você sabe muito bem que isso não é possível. Vocês se amam. Ele só não

consegue enxergar a verdadeira Nara.

R: Eu preciso fazer alguma coisa antes que nosso casamento acabe. Eu vou pra casa
Horas mais tarde.


E: Alô Dr. Claude é a empregada de dona Nara, ela chegou aqui chorando muito e se

trancou no quarto. Ela chamava pelo seu nome e encontrei aqui na agenda o senhor

não quer vim aqui, eu não sei o que fazer. – dizia a moça preocupada.

C: eu to indo pra ir. – diz e desliga o telefone.




N: agora liga pra aquela idiota da minha prima. – diz ela pra

empregada. – Você não me quis na empresa Rosa, mas eu vou acabar mesmo assim

com seu casamento.







Claude chega na casa de Nara e a encontra deitada na sua cama e chorava muito

que nem conseguia falar.



N: Claude, que bom que você tá aqui. – diz ela abraçando ele.

C: O que aconteceu hã.

N: Eu to muito deprimida Claude, eu pensei que ia poder trabalhar, pra não ficar tão

sozinha. Não tenho animo pra nada mais. Minha família não gosta de mim. Não tenho

mais ninguém nesse mundo. Não quero mais viver. – diz e abraça Claude e chora.

C: Non fique assim hã, eu vou conversar com Rosa, eu vou dar um jeito tá.

N: Ai Claude, você é uma pessoa muito boa, pena que não dei valor que você

merecia. – diz e acaricia o rosto dele e o beija.
Nesse momento Rosa que entrava no apartamento ver a cena.


R: Claude. – diz ela com raiva.

C: cherrie non é o que eu você tá pensando.

R: então você pode me explicar Claude. Porque não consigo pensar em outra coisa a

não ser armação.

C: como assim armaçon.

R: Quando que você vai aprender hein Claude, será que você não percebeu que essa

cobra planejou isso.

N: Rosa eu não armei nada, não sei do que você tá falando – diz fingindo um choro. -

o Claude foi um anjo que apareceu aqui, porque se ele não tivesse chegado eu ia me

matar. – diz mostrando um vidro de remédios. – eu ia tomar tudo isso.

C: Rosa, a Nara tá deprimida. Ela non planejou nada. Tenta entender hã.

R: Olha aqui Claude se você prefere acreditar nela, fica aí e consola ela. – diz e já sai.

N: tá vendo como ela me odeia, ela sempre vai achar que vou armar alguma coisa, é

melhor eu nem viver mesmo. – diz chorando.

Claude não sabia o que fazer, se ia atrás de Rosa, ou se ficava pra consolar Nara.
Um tempo depois Claude chega a construtora.


F: Claude onde você tava?

C: Na casa de Nara, ela teve um crise nervosa, e non tive coragem de sair e deixar

ela.

F: Crise nervosa, e você acredita?

C: Frazon você devia ter visto o estado dela, ainda bem que a empregada dela é

muito boazinha e ficou lá cuidando dela.

F: Sabe quando você aprender, quando você perder tudo, mas tudo mesmo. Depois

de tudo que passou ainda acredita nela. Quer saber não venha depois chorar o leite

derramado

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