quarta-feira, 27 de julho de 2011

Emergencia de Amor 1


Fra: Ele já ta vindo.

R: Ela precisa fazer uns exames, e você quem é?

Fra: Desculpa entrar assim Dra eu sou Frazão, neto postiço da dona Emillie. Como ela

tá Dra.

R: Ela teve um AVC, mas não é grave, ela tá bem. Sabe se aconteceu isso

alguma outra vez.

F: que eu saiba foi a primeira mesmo.

R: Ela vai precisar fazer uns exames e só depois vamos poder dizer dar o diagnostico

exato e se terá alguma sequelas, mas não creio que terá.




Um tempo depois


E: Frazão me leve embora, quero ir pra casa.

F: Claro dona Emilie, posso levá-la dra? – diz virando pra Rosa.

R: Ainda não Frazão, ela vai ficar em observação por um tempo. Eu vou ver outro

paciente, a Flavia vai leva-los pra um quarto mais confortável. Qualquer coisa me

chame.

Do lado de fora do hospital


C: cherrie a gente precisa ver a vovó.

N: Eu não vou, aquela velha me odeia, ela passou mal de propósito pra gente não

ficar junto. – diz Nara brava.

C: Non fala assim, a vovó non ia passar mal de propósito.

N: Falo porque é verdade.

C: quer saber, fica aí que vou lá.

N: Claude volta aqui.




C: Frazão, onde tá minha vó.

F: Até que enfim hein francês, porque demorou?

C: Sabe como Nara é, fala logo onde tá minha vó.

F: ela tá em uma sala em observação. A Dra diz que ela teve um AVC.

C: é grave Frazon?

F: não, graças a Deus não é, ela perguntou de você varias vezes.

C: Nara tá La furiosa, dizendo que a vovó fez de propósito.


Frazão só revira os olhos e não diz nada.

Um tempo depois.


R: Dona Emillie, como está se sentindo?

E: Um pouco melhor.

R: Que bom. Desculpa a demora, as vezes a madrugada aqui é uma loucura.

E: E eu já vou poder ir embora.

R: Tá querendo ficar livre de mim né, mas ainda não.

E: Non é isso non, quero só ir pra minha casa.

R: Vai ser preciso ficar mais um pouco até sair todos os resultados dos exames. Pode

ser que fique alguma seqüela que vamos saber logo e pra não ter seqüelas, e caso

tenha vai ser preciso fazer um simples tratamento.

E: você tem certeza que vai ser necessário?

R: Tenho sim. Vou falar com o neto da senhora, passar algumas instruções ou o

Frazão mesmo. Éle disse onde ia.

E: Eles devem estar na sala de espera, devem tá paquerando as enfermeiras.

R: vou pedir pra eles vim até aqui.

C: Vó a senhora tá bem hã. – diz Claude entrando no quarto e abraçando a

vó.

E: to melhor meu amor.

C: já podemos ir pra casa.

R: Non, a Dra quer falar com vocês.

C: E onde tá essa doutora hã, deve tá de fofoquinha por aí, ela acha que a gente tem

todo o tempo pra ficar aqui esperando ela é.

R: você deveria falar mais baixo, aqui é um hospital. Dá pra ouvir seus berros lá do

corredor. Рdiz Rosa que chegava. Рe eu ṇo tava de fofoquinha coisa nenhuma.

E: Dra me desculpe, esse é meu neto Claude.

C: Desculpe Dra... Рdiz ele estendendo a ṃo sem gra̤a.

R: Eu queria explicar a situa̤̣o da dona Emillie. Рdiz ela que deixa a ṃo dele no ar

e se aproxima da senhora.

Na manhã seguinte


C: Non gostei daquela medica non.

F: eu gostei e achei uma gata, ainda bem que dona Emillie vai se tratar com ela,

assim poderei sempre ver a Dra Rosa.

C: eu acho que a vovó deveria procurar outro. Ela non me parece ton boa.

F: boa Claude, você não reparou, aquela medica é boa demais.

C: Frazon, eu to falando serio hã.

F: Eu também.

E: O que vocês estão aprontando hã.

F: Estamos falando da Dra Rosa e to me prontificando a leva-la no hospital sempre

que precisar.

E: obrigada pela gentileza Frazon, quero começar logo esse tratamento, a dra disse

que tive sorte e non foi grave mas tenho que me cuidar.

Uns dias depois


R: bom dia dona Emillie, que bom vê-la. Como está se sentindo.

E: estou bem Dra, vendo essa sua alegria eu já fico mais animada.

R: ai que bom, vamos começar então.

E: Oui.

R: a senhora é francesa e fala tão bem português. Faz tempo que mora aqui no Brasil?

E: Aqui venho mesmo a passeio, mas amo esse pais. Esse país é maravilhoso.

R: é verdade. Bom tem uns exames que preciso que a senhora faça, vou pedir a

Flavia que a acompanhe.




Enquanto Emillie fazia os exames Rosa continuava atendendo outros pacientes.


C: eu vou entrar sim ḥ. Рdiz ele entrando bruscamente.

R: Posso saber o que significa isso?

C: Onde tá minha vó.

R: Olha aqui senhor, eu estou atendendo será que não pode esperar.

S: Desculpa Dra Rosa eu avisei a ele.

R: tudo bem Silvia, acompanhe o Sr. João até a sala da Dra Erci. Olha aqui Dr Claude,

só não vou chamar os seguranças em consideração a sua vó porque bons modos tá

bem longe do senhor. - diz Rosa brava.

C: eu achei que minha vó tava aqui e sua secretaria...

R: mesmo que fosse aprenda a bater na porta antes. Como o senhor já viu ela não

tá aqui e me dar licença que tenho outros pacientes pra atender.

C: ainda non disse onde tá minha vó.

R: ela tá fazendo uns exames, aguarde na sala de espera. – diz fazendo sinal para

que ele saia.

C: com licen̤a. Рdiz saindo batendo a porta.

R: Que francês idiota, ai que raiva.

Uma semana depois


E: Vai sair Claude?

C: Vou sair com Nara.

E: Você vai fazer essa desfeita comigo.

C: que desfeita hã.

E: eu convidei a Dra Rosa pra jantar aqui, eu te falei, ou você esqueceu.

C: Ah Mon Dieu. Non esqueci non, só não quero encontrar aquela medica chata. Non

sei pra quer esse jantar, já ficaram intimas é?


Antes que ela falasse alguma coisa a campainha toca.

R: Boa noite!

D: boa noite, a senhora deve ser a Dra Rosa. A dona Emillie ta lhe aguardando.

E: Dra Rosa, que linda que tá.
 
R: obrigada, mas esquece esse Dra pode chamar de Rosa. Como vai dr. Claude? - diz

cumprimentando ele que tava ao lado da vó.

C: Bem. – ele tinha ficado hipnotizado pela beleza de Rosa e a voz mal saia.

E: Sente se Rosa. Claude vai te fazer companhia que eu vou ver como anda o jantar.

Non demoro.

C: quer beber alguma coisa. – diz ele quebrando um silencio que tinha formado entre

eles.

R: Não obrigada.





Assim que a vó volta Claude pede licença e diz que precisa sair. Seu coração pedia

pra ficar sem entender o motivo, mas com muito esforço consegue ir.

Rosa e Emillie conversam bastante, falam da família, do trabalho e de vários assuntos.


R: bom preciso ir já é tarde.

E: Que pena Rosa, tava ton agradável a conversa. Vou pedir pra o Rodrigo te levar.

R: Não precisa eu vim de carro. Muito obrigada pelo jantar tava otimo.

E: Desculpa pelo meu neto non ter ficado.

R: Não se preocupe, a gente não tem se dado muito bem foi até bom ele sair se não

podíamos estragar o jantar.

E: Te vejo amanhã enton.


Emillie acompanha Rosa até a porta e volta pra sala e senta no sofá.


E: Quando que Claude vai descobrir que Nara non gosta dele e sim do dinheiro dele.

A Rosa seria a pessoa certa pra ele. Eles formam um casal bonito.

D: Falando sozinha D. Emillie.

E: Tava pensando alto Dadi. Me ajuda a ir pra o meu quarto. – diz ela que se movia

com uma bengala devido ao problema de saude.

D: A Dra Rosa é um encanto né D.Emilie.

E: é sim Dadi.




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