quarta-feira, 27 de julho de 2011

Emergencia de Amor 8


Um tempo depois na casa de Janete


R: Terezinha, tenho uma coisa que preciso te contar. – diz olhando pra irmã que

aguardava o que ela ia falar. – eu não to morando mais aqui com a Janete.

T: não, como assim Fina?

R: eu me casei.

T: Você o que Serafina?

R: vou te explicar tudo.




Rosa conta tudo a irmã sobre o casamento.



T: Fina, imagina quando o papai ficar sabendo dessa historia.

R: ninguém precisa saber Terezinha, principalmente o papai e é um casamento de

aparências e daqui uns meses a gente vai se separar.

T: ele é bonito?

R: é sim, lindo. – diz suspirando.

T: quero conhecer meu cunhado gato.

R: você vai conhecer ta, mas bico calado.

Na construtora



F: Você falou com a Rosa do jantar?

C: falei sim e ela disse que vai sim.

F: que bom.

C: Será que vai ser bom mesmo Frazon.

F: eu não sei, só sei que vou ver minha deusa, vou passar lá no hospital, não quer ir

também?

C: o que vou fazer lá Frazon, non to afim de ficar segurando vela non.

F: meu querido esqueceu que sua esposa trabalha lá.

C: esposa de mentirinha hã.

F: De mentira ou não ela é sua esposa. Eu já te falei que aquele medico vive dando

em cima dela.

No hospital


C: Olá Silvia a Rosa ta na sala dela.

S: ela ta na sala do Dr Marcelo, eu vou...



Claude nem espera Silvia terminar e já vai pra sala do medico.


C: Desculpa se atrapalho. – diz abrindo a porta.

R: Claude o que você ta fazendo aqui?

M: Aconteceu alguma coisa Dr Claude?

C: Não aconteceu mas vai acontecer se você non parar de dar em cima da minha

mulher.

M: Sua mulher. – diz ele surpreso. - Rosa você não disse que tava namorando.

R: Claude quer parar com isso. Vem comigo. – diz segurando no braço dele.

R: você ficou maluco é.

C: fiquei nervoso e porque você tinha que ta trancada na sala dele.

R: Não acredito que to ouvindo isso. Eu sou a diretora do hospital eu tenho contato com

todos os médicos que trabalha aqui. E não tava trancada lá. – diz ela nervosa.

C: desculpa Rosa, eu fiquei com ciúmes.

R: ciúmes Claude, faça me o favor.

C: ciúmes sim, você é minha esposa e non vou deixar nenhum doutorzin da em cima

de minha mulher.

R: isso não é motivo pra agir desse jeito, entrar na sala dos outros sem bater,

apesar que você adora fazer isso, sua especialidade.

C: non sei o que deu em mim, desculpa vai. – diz pegando na mão dela.

R: tudo bem, agora vou ter que inventar uma desculpa desse seu desatino pra o

Marcelo.


C: diz a verdade, assim ele não fica atrás de você.

R: Claude!

C: eu to falando serio.

R: eu vou lá falar com ele.

C: e vai me deixar aqui. – diz ele puxando ela pelo braço fazendo que fiquem próximos.

R: eu já volto.

C: depois você vai.
http://www.youtube.com/watch?v=cPXqPMT6ZKw

Ele segura o rosto dela com as mãos e aproxima os lábios pra um beijo lento e suave.



Frazão e Janete que chegavam via a cena do beijo, fazem silencio e sai não deixando

que o casal os veja.



Claude a levanta e coloca ela em cima da mesa e continua com beijos ardentes e

cheio de desejo e com as mãos desliza pelo corpo dela.


R: Claude aqui não. – diz ela ofegante pelas caricias dele.

R: Claude aqui não. – diz ela ofegante pelas caricias dele.

C: você me deixa louco Rosa.

R: Claude isso é uma loucura mesmo, a gente não pode se envolver.

C: Porque non Rosa, é por causa daquele dotorzin é?

R: eu já disse não tenho nada com o Marcelo. Ah quer saber, eu vou embora não vou

ficar aqui ouvindo suas tolices. – diz pegando a bolsa e saindo.

C: Rosa, espera. – diz ele indo atrás dela.



R: A Janete ta na sala dela Silvia?

S: Não doutora, ela já foi com o Dr Frazão.

Rosa se despede e sai com Claude ao seu lado.


Ela entra dentro do carro travando as portas.


C: eu to sem carro eu vim com o Frazão.

R: Liga pra o Rodrigo ou então pega um taxi.

C: Rosa para com isso hã, me deixa ir com você.





D: Boa Noite dona Rosa, boa noite doutor Cloudes.


Eles não responde e sobem para o quarto.


D: eu hein, o que deu neles.




Um tempo depois Rosa desce e vai direto pra a cozinha.


R: Oi Dadi, desculpa não ter cumprimentado, é que esse seu patrão me deixa nos

nervos.

D: se preocupa não dona Rosa, logo a senhora se acostuma o dr é assim mesmo.

R: espero não da tempo de acostumar Dadi, e ainda ele é muito mal humorado.

D: então porque não tira esse mal humor dele dona Rosa.

R: Isso não é possível não Dadi, é da natureza dele.

D: é possível sim, o doutor Cloudes, precisa de carinho de alguém que ame ele de

verdade.

C: Dadi. To com fome. – grita Claude descendo as escadas.

C: já vou servir doutor Cloudes, um instantinho só.



Claude se senta no sofá com um livro na mão e Rosa se aproxima.


R: Fiquei conversando com a Dadi e ela se atrasou no jantar. – diz ela carinhosa.

C: pensei ainda que tava brava comigo,

R: Eu ainda to um pouco.

C: ainda bem que é só um pouco.

R: Claude eu to preocupada com o jantar de amanhã.

C: preocupada porque? – diz colocando o livro de lado e sentando ao lado dela.

R: não sei to nervosa.

C: não precisa ficar nervosa, a Roberta é como se fosse da família e eu vou estar ao

seu lado.

R: e é isso que me preocupa a gente só briga.

C: a gente briga porque você me provoca hã.

R: eu que provoco, você só me ofende

C: você que é um furacão e eu acabo falando o que non devia

R: a culpa é minha.

C: sim senhora, é sua.




D: meu senhor do Bomfim, esses dois só briga. – fala Dadi baixinho até chegar

próximo a eles.


D: Desculpa interromper a briga de vocês, é que o jantar tá pronto.

Eles jantam em silencio e assim que acabam continuam em silencio e sentam no sofá

novamente, agora cada um com um livro na mão. O silencio é interrompido pelo

barulho do telefone.



C: Quem é Dadi?

D: Sua vó a dona Emillie.

C: Da aqui o telefone. – diz ele estendendo a mão.

D: ela quer falar com a dona Rosa. – diz entregando o aparelho a Rosa.

R: o brigada Dadi. – diz pegando o telefone. – Dona Emillie, como vai?

E: Vou bem Rosa, desculpe não ter ligado antes e não ta aí pra te recepcionar.

R: não tem problema.

E: espero que também não esteja zangada comigo de pedir pra ir morar aí.

R: não se preocupe mesmo, Dadi é muito atenciosa tem me tratado muito bem.

E: Que bom e o Claude?

R: Ah o Claude, ele tá bem tá ótimo. – diz num tom de ironia. – Tá me tratando muito

bem também. E o seu outro neto como está?

E: ele ainda tá no hospital.

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